segunda-feira, 25 de novembro de 2019

Cyrus Rutto se une à lista de 44 atletas quenianos suspensos por doping

Cyrus Rutto se tornou o mais recente corredor queniano a ser suspenso por quatro anos pela AIU (Unidade de Integridade de Atletismo) por doping. A decisão foi tomada depois do atleta testar positivo para substâncias proibidas para melhorar o desempenho. Com base em evidências de seu passaporte biológico (ABP), o atleta foi acusado de “uso de uma substância ou método proibido” em abril deste ano.

A decisão bane Rutto a partir de 4 de abril de 2019 e não poderá competir nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 e no Campeonato Mundial da IAAF 2021, em Eugene, nos Estados Unidos. Em 2017, no Mundial de Atletismo, o competidor terminou em 13º na final de 5.000 metros.

Cyrus Rutto se une à lista de 44 atletas quenianos suspensos por doping

Foto: Reprodução/ Twitter(@rutto_cyrus)

Patrick Sang, seu treinador, também treina Eliud Kipchoge, que se tornou a primeira pessoa a correr uma maratona em menos de duas horas. No entanto, os corredores não treinam juntos, segundo o site LetsRun.com.

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Em entrevista ao site, Cyrus afirmou não ter nada de errado e que seu agente, o holandês Michel Boeting, prometeu limpar seu nome e fazê-lo voltar às pistas.

Escândalo de doping no Quênia

O atletismo queniano vem sofrendo duros golpes, com diversos atletas banidos, ou suspensos, do atletismo por suspeita de doping. Além de Rutto, nas últimas semanas, o recordista mundial da meia maratona do país, Abraham Kiptum, também foi banido por quatro anos pela AIU por anormalidades em sua ABP.

O passaporte biológico dos atletas coleta e compara dados para detectar discrepâncias ao longo do tempo, o que pode indicar possíveis casos de doping. Na grande maioria dos casos, o diagnóstico indica o uso irregular da eritropoetina (EPO).

Cyrus Rutto está entre os 44 atletas quenianos atualmente suspensos por doping. Na lista estão Jemima Sumgong, vencedora da primeira medalha de ouro olímpica do Quênia na maratona feminina quando cruzou a linha de chegada no Rio 2016, que testou positivo para o EPO. No ano passado, o tricampeão mundial e medalhista de ouro olímpico de 1500m, Asbel Kiprop também testou positivo para EPO e foi banido.

Entre 2004 e agosto de 2018, 138 atletas quenianos testaram positivo para medicamentos ou substâncias visando melhorar o desempenho, de acordo com um relatório da Agência Mundial Antidopagem, publicado em setembro do ano passado. O relatório concluiu que o esteroide anabolizante nandrolona, ​​corticosteroides e EPO foram as substâncias mais usadas pelos atletas quenianos.

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