Você certamente já deve ter ouvido falar que “menos é mais”, certo? Em essência, o minimalismo é isso. O movimento minimalista apresenta uma maneira de viver tomando decisões mais conscientes, principalmente no que se refere aos nossos bens materiais.
Enquanto alguns pretendem possuir muitas coisas, o minimalismo segue o caminho contrário. Ele deixa de lado o prazer do consumismo exagerado e chama a atenção para a liberdade que possuir poucos bens pode trazer: menos gastos, desorganização, acúmulos e consequentemente mais tempo livre para curtir a vida. Veja mais sobre a seguir.
Índice do conteúdo:
O que é minimalismo?
O minimalismo consiste em um movimento que dá enfoque para a valorização do mínimo, procurando melhorar nossa relação com os itens que possuímos, repensando a importância que cada objeto tem em nossas vidas, tanto no aspecto funcional como emocional.
Você já parou para pensar quantas roupas parecidas ou utensílios repetidos você possui porque foi simplesmente levada ao impulso de comprar? O minimalismo traz justamente esses questionamentos, fazendo-nos valorizar as experiências e a felicidade a longo prazo acima do prazer momentâneo que o consumismo desenfreado pode causar. Assim, o minimalismo oferece um estilo de vida simples onde o vínculo com o exagero é deixado de lado, dando lugar para uma vida de maior liberdade com apenas o necessário.
Apesar disso, o movimento não cria leis universais que devem ser aplicadas de modo igual para todos, pois cada um sabe o que é essencial para si, aplicando o minimalismo ao seu modo. Mas é devido a estes equívocos que muitos acham que é difícil adotar um estilo de vida minimalista. Para isso, veja abaixo alguns erros na concepção do que é minimalismo.
O que NÃO é minimalismo
- Minimalismo não é se desfazer de tudo o que se tem;
- Minimalismo não significa nunca comprar algo novo;
- Minimalismo não consiste em viver em um lugar todo branco e sem itens de decoração;
- Minimalismo não é abandonar o desejo de possuir um carro ou casa próprios;
- Minimalismo não significa definir um número máximo de itens que você pode possuir;
- Minimalismo não consiste em abandonar sua rotina e só focar em viajar;
- Minimalismo não é deixar de ter prazer ao adquirir algo novo.
Podemos ver assim que não existe um jeito certo de ser minimalista. O importante é sempre pensar na razão de você adquirir algo novo ou manter certos bens em sua vida. Reflita sobre a necessidade do que você possui, se aquilo te acrescenta algo positivo ou se está apenas parado, virando acúmulo.
Produções para entender o minimalismo
E para entender como o minimalismo funciona na prática, nada como acompanhar história de pessoas que de fato aplicam os princípios do movimento em sua vida, né? Para isso não deixe de conferir o documentário “Minimalism: A Documentary About the Important Things”, disponível na Netflix. Nele, Joshua Fields Millburn e Ryan Nicodemus exploram suas experiências ao aplicar o minimalismo em seu dia a dia, mostrando como foi essa mudança.
Além desse documentário essencial, também vale conferir a série Ordem na Casa, com a queridinha do momento Marie Kondo, também disponível na Netflix. Apesar de não usar o termo minimalismo, Marie Kondo, uma especialista em organização, ensina truques práticos para serem aplicados na hora de se livrar das bagunças que atrasam nossas vidas. Ela ensina que não devemos jogar tudo fora pensando apenas no resultado final de uma casa limpa e arrumada, mas devemos pensar na importância e felicidade que nossas posses nos trazem e se vale a pena mantê-las. Não deixe de assistir!
Assim, você já tem uma noção mais completa do que é o minimalismo e como ele pode ser aplicado, não? Depois de nos livrarmos dos preconceitos iniciais, fica muito mais fácil entender os benefícios de uma vida minimalista.
Quando e onde surgiu o minimalismo?
E para entender melhor sobre o surgimento desse movimento tão incrível, é sempre válido compreender suas origens. Inicialmente, o minimalismo surge como movimento artístico do século XX, descendente do modernismo, questionando os princípios consumistas que regem a sociedade. No uso de novos materiais, como vidro, metal e concreto, o minimalismo encontra sua inspiração.
E com o uso desses elementos em obras simples e simétricas, é que o movimento artístico chama a atenção da arquitetura. E assim o minimalismo arquitetônico surge e passa a implementar linhas sutis, cores neutras e elimina os excessos de decorações, trazendo um lado funcional e clean para suas construções.
Dessa mesma maneira, a moda se apropria das inspirações minimalistas. Divulgando criações versáteis e elegantes, ela faz uso de tons neutros que podem ser combinados com facilidade, flexibilizando a utilidade das roupas.
Vantagens de uma vida minimalista
- Você tem mais rapidez no dia a dia;
- Sobram menos distrações com acúmulos desnecessários;
- Surge uma facilidade de organização;
- Passamos a valorizar mais o que já possuímos;
- Se poupa um dinheiro extra ao consumir conscientemente;
- Você fica menos sobrecarregada em manter um estilo de vida exagerado;
- Fica mais simples colocar os momentos únicos e as memórias acima dos bens;
- É mais sustentável.
É inegável que com uma vida minimalista, o estresse diminui. Você passa menos tempo limpando a casa, organizando roupas, fazendo a mala, gasta menos dinheiro comprando diversos itens, sem ter que trabalhar demais para sustentar os consumismos. Incrível, né?
Como se tornar minimalista?
E diferentemente do que muitos pensam, adotar um estilo minimalista não é nada difícil, já que não existem regras prontas a serem seguidas. Cada um sabe o que é importante em sua rotina, conseguindo incluir hábitos mais minimalistas no cotidiano sem sacrifícios.
Podemos então perceber que a caminhada de cada um é única. E para entender melhor sobre isso, trouxemos alguns vídeos que explicam como funciona o minimalismo na prática e como diferentes pessoas adaptam o movimento às suas necessidades. Veja a seguir.
Aprendizados do minimalismo com Thays Lessa
Contando sobre sua experiência pessoal com o consumismo e explicando um pouco melhor sobre a conscientização na hora das compras, Thays fala dos aprendizados que teve com o minimalismo. Ela relata como esse movimento a fez conhecer melhor a si mesma, incluindo em seu dia a dia apenas o que a agrada.
Como o minimalismo traz mais qualidade para sua vida com Marieli Mallmann
Trazendo um breve resumo sobre os princípios do movimento, Marieli fala sobre alguns benefícios do minimalismo nas diversas esferas, tanto social quanto pessoal. Para ela, conhecer o que te faz bem é superimportante para levar uma vida mais leve e desestressada, mantendo o foco nos pequenos momentos de prazer que muitas vezes passam despercebidos. Não deixe de assistir!
Desapegando de modo simples com Layde Linhares
Tratando do minimalismo dentro de casa, baseado no desapego daquelas baguncinhas desnecessárias, a youtuber revela que aos poucos é possível ir se livrando de itens que já não são essenciais. Ela mostra como iniciar essa limpeza, eliminando os objetos de acordo com os cômodos e indica essa técnica até para aquelas pessoas com a rotina corrida.
Esses relatos só mostram como o minimalismo pode te ajudar a chegar mais próxima de uma vida de tranquilidade a longo prazo, sem ficar se ocupando com bens e mais bens.
5 lições do minimalismo que você pode aplicar hoje
Então como você pode ver, os benefícios que um estilo de vida mais leve e utilitário pode trazer são muitos. E com ele é possível aprender dicas positivas que podem ser aplicadas no cotidiano, seja você minimalista ou não.
- Valorize as pessoas ao seu redor, sua saúde e sua felicidade mais do que bens materiais;
- Tenha uma noção do quanto você consome e compre apenas o que é essencial;
- Livre-se dos excessos que só servem para te atrapalhar e foque no que de fato é importante, como hobbies, passeios, exercícios, entre outros;
- Mantenha a vista apenas o que realmente importa para você, aqueles itens que te trazem alegria, como fotos que remetem a memórias duradouras;
- E acima de tudo: não deixe suas posses te possuírem, não viva apenas para comprar um estilo de vida glamouroso.
Agora você já sabe o quão bom esse movimento de valorização do mínimo pode ser, né? Com ele, fica claro que não precisamos viver rodeadas de objetos para nos sentirmos plenas. Então que tal repensar seus consumos e adotar logo uma vida mais minimalista?
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