Existem inúmeras causas que podem levar uma pessoa a ter um infarto: a predisposição genética, o excesso de gordura no sangue, a hipertensão arterial – doença crônica em que a pressão sanguínea nas artérias se encontra constantemente elevada, entre muitas outras. Por isso consultar-se frequentemente com um especialista é algo tão importante, principalmente quem pratica esportes.
Apesar de o infarto não ser 100% evitável, devido aos inúmeros fatores que podem causá-lo, certos cuidados são fundamentais para evitar um. A cardiologista e médica nuclear da DIMEN SP Priscila Cestari Quagliato, listou 5 pontos de atenção em relação à prevenção de infarto, confira:
- Procure manter uma alimentação balanceada
Os hábitos alimentares podem prevenir ou provocar um infarto, por isso é importante manter uma dieta balanceada e diversa, que inclua frutas, verduras, legumes e carboidratos, além de proteínas e nutrientes. “Ingerir gorduras saudáveis, chamadas de polinsaturadas, de origem vegetal, também é uma boa dica e ela pode ser encontrada no azeite, no chocolate meio amargo, na castanha-do-pará e também no abacate”, afirma a médica.
- Inclua atividade física na rotina
A prática de atividade física contribui para evitar infartos e diversas outras doenças, tais como hipertensão, diabetes e o sobrepeso. “Você pode começar com pequenas caminhadas, passeando com o cachorro, por exemplo”, comenta a cardiologista.
- Vá ao médico regularmente e faça exames preventivos
Existem exames cardiológicos permitem a detecção precoce de problemas cardíacos. O teste ergométrico, por exemplo. Mas pacientes hipertensos podem apresentar alterações do eletrocardiograma relacionadas ao aumento crônico da pressão arterial e em alguns casos, até relacionadas a hipertrofia (aumento da musculatura do coração) que resultam nos chamados “falsos positivos”. A Medicina Nuclear conta com dois exames que podem auxiliar de forma precisa a detecção das doenças cardiovasculares.
De acordo com a cardiologista, os exames preventivos de cintilografia de perfusão miocárdica e PET/CT, realizados em pacientes hipertensos, podem prevenir complicações como o infarto. Além disso, a Medicina Nuclear conta com exames como estudo renal dinâmico e cintilografia renal, que avaliam a função dos rins, um dos órgãos lesados pela hipertensão. “Casos graves e não tratados de hipertensão podem gerar insuficiência renal nos pacientes”, afirma a médica.
- Fuja dos maus hábitos
O tabagismo e o consumo excessivo de bebidas alcoólicas podem contribuir para os infartos. “As substâncias presentes no cigarro destroem a camada de proteção das veias, chamada de endotélio, e oxidam as artérias, deixando-as suscetíveis ao contato da gordura do organismo, o que ocasiona a formação de depósito de gordura em locais inadequados”, explica a médica nuclear.
- Hereditariedade é um fator de risco
A hipertensão pode ser causada por maus hábitos, mas há também o fator genético. “Algumas doenças são hereditárias, portanto, o cuidado para quem já tem a condição ou tem cas os na família tem de ser redobrado, pois a chance de desenvolver a doença é muito maior”, orienta Priscila.
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