sexta-feira, 6 de março de 2020

Cloreto de magnésio: conheça as principais fontes do mineral

Eliminar a fadiga muscular da rotina dos exercícios físicos é o desejo de todo esportista. Com isso em mente, muitos recorrem ao uso de suplementos de cloreto de magnésio, um mineral que atua em processos metabólicos do organismo. Mas será que é eficaz?

A cardiologista e médica do exercício e do esporte do Hospital Edmundo Vasconcelos, Silvana Vertematti, explica que, quando usado de forma correta, a substância traz benefícios no desempenho da atividade.

cloreto de magnésio

Foto: samael334/Fotolia

Entre as vantagens está a capacidade de retardar a fadiga muscular, manter uma boa saúde osteo muscular, além de prevenir a redução de imunidade e promover melhora nas funções cerebrais e neuromotoras. Silvana lembra que isso se deve à atuação do mineral no processo metabólico do organismo.

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“Todas as vantagens do composto devem-se à participação dele em vários processos metabólicos orgânicos que facilitam no desempenho de algumas enzimas importantes e também na harmonia da atribuição de algumas substâncias como sódio, potássio e cálcio”, cita.

Os cuidados com o cloreto de magnésio

Apesar dos aspectos positivos, é preciso cuidado com o uso do cloreto de magnésio sem indicação médica, pois o efeito pode ser totalmente contrário ao esperado. “É preciso que um médico ou uma nutricionista orientem a ingestão da substância evitando consequências como a queda da pressão arterial, alterações na função renal, problemas respiratórios, parada cardíaca, entre outros problemas pelo uso excessivo”, salienta a especialista.

Quantia diária

Para manter o funcionamento adequado do organismo são necessárias 420 mg de magnésio por dia. A médica lembra que o mineral não é encontrado somente nos suplementos, e está presente em alimentos como verduras escuras e oleaginosas. Nesta seleção estão: couve, escarola, agrião, feijão, lentilha, ervilha, nozes, castanhas, amêndoas, assim como no abacate, abóbora e milho.

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Principais fontes

28 g de amêndoas = 80 mg de magnésio;
Meio copo de espinafre cozido = 78 mg de magnésio;
28 g de castanha-de-caju = 74 mg de magnésio;
Meio copo de feijão cozido = 60 mg de magnésio;
2 fatias de pão integral = 46 mg de magnésio;
Meio copo de arroz integral = 42 mg de magnésio;
1 banana de tamanho médio = 32 mg de magnésio;
100 g de peito de frango = 22 mg de magnésio;
Meio copo de brócolis cozidos = 12 mg de magnésio;
1 maçã de tamanho médio = 9 mg de magnésio.

Fonte: National Institutes of Health (NIH) – Agência de saúde do governo dos Estados Unidos

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