Brasil é sede do Continental Skyrunning Champs S. America.

Foto: Divulgação

2019 pode ser um ano divisor de águas para as corridas de montanha, em geral, no Brasil. Isso é ainda mais esperado na modalidade Sky. Ela é definida não só pela distância, mas também pela verticalidade e dificuldade técnica em ambiente natural de montanha,

O Brasil sediará o Continental Skyrunning Champs S. America. Pela primeira vez na América do Sul, é o segundo mais importante título da modalidade e ocorre a cada dois anos, intercalado ao World Skyrunning Champs, Campeonato Mundial. Cada continente terá seu campeonato onde disputam o título de Campeão do Continente.

O evento escolhido pela International Skyrunning Federation foi a Ultramaratona dos Perdidos SkyMarathon que chega a sua 8ª edição nos dias 12 e 13 de julho. Em Tijucas do Sul (PR), ela terá a árdua tarefa de mostrar para o mundo o potencial e qualidade de terreno do brasileiro. Estarão presentes as 12 seleções nacionais da América do Sul, cada uma composta por 4 atletas e 1 chefe. A disputa é aberta a todos os atletas inscritos nas distâncias do campeonato. Então, o campeão não necessariamente será um integrante de seleção, mas precisa ser de nacionalidade Sul-americana.

+ Não fique de fora da Ultramaratona dos Perdidos! As inscrições são limitadas.

As modalidades em disputa serão a Sky com percurso de 45K e 2.900 d+ e um novo percurso Ultra de 80K com 4.100 d+. “São dois percursos que permitem progressão em 100% da prova. As trilhas são de ótima qualidade, visuais fantásticos, muita montanha e um tempero extra que é o clima instável da região que varia muito aos extremos.Isso faz com que cada ano seja único. As técnicas mudam, os equipamentos mudam, a nutrição e inclusive o psicológico.” comenta Ricardo Beraldi, diretor técnico da prova.

Ricardo ainda fala que tentam colocar a Ultramartona dos Perdidos em contato com a Skyrunning desde 2013. “Houve um trabalho de desgaste por parte da organização para chegar até aqui. Para isso, sempre precisamos ter uma pegada mais agressiva, já que era uma prova Sky em uma época onde a corrida de montanha no Brasil ainda não tinha visibilidade como hoje. Foi um trabalho de imposição para um público praticamente inexistente a não ser os que já haviam corrido provas fora. Sabíamos que se bem trabalhado conquistaríamos os adeptos. A gente tinha na mão uma de relação a percurso e ideais que era algo incrível”.

O evento ainda conta com duas distâncias. A de 25K com uma dificuldade técnica alta para a distância e 13K que é a modalidade de inserção e acessível a todas as capacidades!

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