A fisioterapia consiste na recuperação de lesões, sejam elas musculares, ligamentares, ósseas, ou de algum outro tipo. Os métodos de tratamento são muito conhecidos e diversificados, que podem envolver massagens, fortalecimento muscular, tratamento com ventosas, crioterapia e também um pouco comum e muito peculiar é o tratamento com eletroestimulação muscular.
A eletroestimulação é uma parte da fisioterapia chamada de eletroterapia, que consiste no uso da eletricidade para auxiliar no tratamento de lesões. “A eletroterapia abrange diversos tipos de correntes elétricas, as monopolares, bipolares e as apolares”, explica o fisioterapeuta Fabio Alves.
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A corrente monopolar consiste na que só possui uma fase, normalmente é utilizada eletrolise de tamanhos diferentes para o tratamento. As correntes são bipolares quando a corrente possui um polo positivo e o outro negativo, elas são mais utilizadas na reparação tecidual. As correntes apolares são as mais encontradas, como os TENS, onde não possuem polarização.
Dentro das correntes mais comuns encontradas em clínicas e/ou aparelhos portáteis, estão as correntes TENS –Estimulação Elétrica Nervosa Transcutânea – (modalidade burst, convencional e contínuo), FES – Estimulação Elétrica Funcional–, corrente russa, corrente Aussie e micro corrente.
Para o alívio da dor, relaxamento muscular e diminuição das contraturas, é utilizada a corrente TENS (corrente mais comum encontrada). As micro correntes são utilizadas para acelerar o processo cicatricial e na reparação tecidual, principalmente nos músculos, pele e tendões lesionados.
O FES pode ser usado em propriedades diferentes dos músculos. Uma de suas funções é auxiliar o ganho de força pós lesão e também como um agente ativador da musculatura, com o intuito de buscar uma melhor performance do músculo.
Dependendo do grau, intensidade e tipo de lesão, os médicos e clínicas de fisioterapia escolhem diferentes métodos para aplicar a eletroestimulação. Dentre elas estão:
– Ultrassom;
– Aquecimento superficial, incluindo infravermelho;
– Resfriamento;
– Diatermia por ondas curtas;
– Micro-ondas;
– Fototerapia, incluindo laser;
– Radiação ultravioleta.
Os tratamentos podem variar e também podem ser combinados com outros tratamentos para acelerar e intensificar o tratamento dos determinados tipos de lesão. Por exemplo, a eletroterapia combinada com a academia ou alguma outra atividade física feita para fortalecer músculos e ligamentos pode ser ainda melhor durante o processo do tratamento da lesão.
*Fonte: Fabio Alves (CREFITO3 – 121.791-F), Fisioterapeuta da Seleção Brasileira de Rugby – CBRu.
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