segunda-feira, 30 de setembro de 2019

Contração de treinamento: o que é e como diferenciá-la do trabalho de parto

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Contrações insuportáveis, sangramento sem fim, episiotomia obrigatória, sofrimento para o bebê… Os relatos sobre o parto normal são tão assustadores que muitas mulheres entram em pânico quando imaginam essa possibilidade.

Mas será que as coisas são assim tão terríveis? Ok, é verdade que algumas vezes elas podem ser bastante ruins. Porém, é bem provável que a humanidade não existisse até hoje se o parto normal fosse tão impossível, não é mesmo?

Quando a gestação é saudável e não há fatores impeditivos (como a posição do bebê ou algumas complicações com o cordão umbilical), o parto normal é a melhor opção para a mãe e para a criança. Se mesmo assim você estiver com medo, confira algumas experiências que as mulheres que já trouxeram filhos ao mundo pelo canal vaginal gostariam de dividir:

1. Talvez você não perceba as primeiras contrações

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Se você procurar na internet sobre como são as contrações do parto, você vai encontrar relatos que variam desde algo parecido com uma cólica menstrual leve até a sensação de que seu corpo será dividido ao meio.

Contudo, as gestantes passam por tantos tipos de sensações (compressão da bexiga, gases presos, bebê se mexendo…) que as primeiras contrações podem passar despercebidas. E isso é uma boa notícia: se você não tem certeza de que são contrações, então elas são suportáveis – pelo menos no começo do trabalho de parto.

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2. O que realmente significa “18 horas de trabalho de parto”

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Algumas gestantes ficam apavoradas quando leem relatos de mães que passaram por 12, 18, 22 horas em trabalho de parto, imaginando que elas ficaram todo esse tempo deitadas em uma maca fazendo força para o bebê sair.

Na verdade, o que acontece é que a maior parte das mães conta o tempo de trabalho de parto desde a primeira contração até o momento em que o bebê nasce. Porém, isso não significa que elas sentiram dores ou ficaram fazendo força esse tempo todo! Inclusive, as contrações podem ser espaçadas por um intervalo de horas nos primeiros estágios do trabalho de parto.

3. Você pode ter um parto normal mesmo tendo medo de sangue

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Você não pode nem ver um simples corte no dedo porque você desmaia ao menor sinal de sangue? Então saiba que isso não é um impeditivo para o parto normal caso essa seja a sua vontade.

É possível dar à luz sem ter que necessariamente ficar olhando para o que está acontecendo na saída do seu canal vaginal – ainda mais se você optar pelo parto com anestesia. Parto normal não é sinônimo de cenário de filme de terror.

4. A recuperação exige cuidados, mas vale a pena

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Depois de dar à luz por parto normal, você pode sentir bastante cansaço e dores no corpo, principalmente no períneo. Mesmo que ele não tenha sofrido fissuras, essa área pode ficar sensível por causa da pressão da cabeça do bebê, causando ardência na hora de fazer xixi.

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Felizmente, existem formas de aliviar esses desconfortos, como fazer compressas geladas e jogar um copo de água sobre a vulva na hora de urinar – o que dilui a urina e diminui a ardência na região.

Apesar disso, a recuperação do parto normal é mais rápida e exige menos tempo de internamento hospitalar do que a cesárea, de forma que a mãe e o bebê podem ir para casa mais cedo. Ainda, há menos riscos de infecção e hemorragia, e o útero volta ao seu tamanho original mais rapidamente.

5. Nenhuma experiência é igual à outra

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Sua amiga passou por 20 horas de trabalho de parto, sentiu dores terríveis e acabou tendo que fazer uma cesárea porque não teve dilatação suficiente. Já a sua prima quase deu à luz no carro porque praticamente não teve contrações e nem percebeu que o bebê estava para nascer.

Pois é, nenhuma experiência é igual à outra, pois cada mulher e cada bebê têm organismos diferentes e momentos diferentes. Por isso, não vale a pena ficar assustada com histórias de partos dificílimos – assim como você não deve se sentir inferior ou culpada caso as coisas não saiam conforme você planejava.

O mais importante neste momento é confiar na sua natureza (seu corpo sabe o que está fazendo!) e optar exclusivamente por aquilo que é melhor para você e para o seu bebê. Vocês são uma dupla única, diferente de todas as outras, e isso deve ser respeitado.

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