Este texto é o primeiro de uma série sobre as principais lesões em praticantes de exercício. Seja na corrida, no treino funcional ou no futebol, quem nunca teve um entorse do tornozelo?
O Tornozelo
O tornozelo é a articulação que une o pé à perna e tem a função de transferir o peso do corpo para os pés. Sua mobilidade nos permite ainda caminhar e correr. A princípio, trata-se de uma articulação estável, já que os ossos da perna se apoiam como pinça no pé. Além disso, diversos ligamentos e tendões ajudam na estabilização.
Entorse do Tornozelo
O entorse do tornozelo acontece principalmente quando os pequenos músculos do pé e da perna não conseguem se ajustar a um erro de pisada. Isso pode ocorrer quando pisamos num pedra ou num buraco.
Em esportes, também é comum quando há mudanças de direção em terreno irregular e em aterrissagem em um pé só. Neste caso, podemos citar, por exemplo, o vôlei e o handebol. A forma mais comum de entorse se caracteriza pelo movimento de inversão, que é quando a “parte de fora” do pé se torna, subitamente, o ponto de apoio.
A maioria dos entorses evolui apenas com lesão ligamentar. Mas, essa lesão, a médio e longo prazos, não costuma causar prejuízo da função. Por outro lado, inchaço e hematoma local são comuns de acontecer. Nestes casos, a avaliação médica é essencial para descartar possíveis lesões mais graves (como fraturas) e para avaliar a necessidade de radiografia.
Como Tratar o Entorse do Tornozelo
Uma vez que a possibilidade de fratura estiver excluída, o tratamento de entorse tem como foco a redução do edema (inchaço) com gelo e compressão local, a diminuição da dor com analgésicos, se necessário, e a mobilização precoce.
Ao contrário do que se pensa, a imobilização com gesso ou botas ortopédicas é prejudicial para a recuperação. Quanto mais a articulação ficar parada, imóvel e imobilizada, maior a chance de restrição do movimento a longo prazo. Consequentemente, aumentamos as chances de piora na função motora.
Antes de mais nada, nas primeiras 24 a 48 horas após o entorse, deve-se evitar movimentos que causem dor. Logo após esse período, é hora de começar a movimentar o tornozelo com exercícios várias vezes ao dia.
Estes exercícios consistem em rotacionar o pé para cima, para baixo, para os lados e em círculos, garantindo a movimentação em todos os planos. A partir do momento em que esses exercícios forem realizados sem dor, o foco passa a ser o fortalecimento da musculatura do pé e da perna. Sem esquecer que o fisioterapeuta é o melhor profissional para guiar a reabilitação desde o diagnóstico até o retorno definitivo ao esporte.
A indicação mais importante para evitar lesões é que você busque estar sempre orientado por um profissional de educação física. Essa orientação é essencial, pois, muitas vezes, realizamos movimentos de forma errada por desconhecimento. Falamos bastante aqui sobre a a importância de um profissional de educação física.
Além disso, é sempre importante se alongar e se aquecer antes do exercício. Explicamos direitinho aqui qual a diferença entre cada um.
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Saúde sempre!
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